terça-feira, 24 de setembro de 2013

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Dom Jaime é o novo arcebispo de Porto Alegre


No comando da arquidiocese de Porto Alegre desde 2001, Dom Dadeus Grings anunciou no início da manhã desta quarta-feira (18) que Dom Jaime Spengler é o novo arcebispo metropolitano da capital gaúcha. O processo tramitava desde 2011, quando Grings apresentou a renúncia ao cargo ao completar 75 anos, conforme prevê o Código de Direito Canônico.
Atualmente, Dom Jaime Spengler, 53 anos, catarinense de Gaspar, atua como bispo auxiliar da arquidiocese de Porto Alegre, considerada a quinta mais importante do Brasil.
A página da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) publicou o anúncio, juntamente com um breve perfil de Spengler. "A Nunciatura Apostólica no Brasil comunicou na manhã desta quarta-feira, 18 de setembro, que o Papa Francisco nomeou Dom Jaime Splenger como novo arcebispo de Porto Alegre (RS)", diz a nota. Além de bispo auxiliar, em 2010 ele foi nomeado pelo papa Bento XVI como bispo titular de Patara. No Regional Sul 3 da CNBB, é o bispo referencial da Pastoral da Educação, e também é membro da Comissão Episcopal Pastoral para os Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada da CNBB. Em entrevista à Rádio Gaúcha, dom Jaime disse que até a posse deve continuar exercendo as funções de ecônomo e bispo auxiliar da arquidiocese. A posse do novo arcebispo está marcada para 15 de novembro, feriado da República.

Veja a seguir o vídeo da pregação de Dom Jaime Spengler durante a nona noite da novena em nossa paróquia, Santa Ana, com o tema Creio na Vida Eterna e na Comunhão dos Santos.
http://www.youtube.com/watch?v=o5DCGJ57oiM

Confira também a entrevista feita com Dom Dadeus Grings.
http://zerohora.clicrbs.com.br/rs/noticia/2013/09/serei-uma-especie-de-vovo-diz-dadeus-grings-sobre-mudanca-na-arquidiocese-4272738.html

Que Deus ilumine a todos nós.

sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Os Sete Dons do Espírito Santo

Estes dons são graças de Deus e, só com nosso esforço, não podemos fazer com que cresçam e se desenvolvam. Necessitam de uma ação direta do Espírito Santo para podermos atuar dentro da virtude e perfeição cristã.

No Espírito Santo, Terceira Pessoa da Santíssima Trindade, reside o Amor Supremo entre o Pai e o Filho. Foi pelo Divino Espírito Santo que Deus se encarnou no seio de Maria Santíssima, trazendo Jesus ao mundo para nossa salvação. Peçamos à Maria, esposa do Espírito Santo, que interceda por nós junto a Deus concedendo-nos a graça de recebermos os divinos dons, apesar de nossa indignidade, de nossa miséria. Nas Escrituras, o próprio Jesus quem nos recomenda: "Pedi e se vos dará. Buscai e achareis. Batei e vos será aberto" (Mt VII, 7s).


1. Fortaleza - Por essa virtude, Deus nos propicia a coragem necessária para enfrentarmos as tentações, vulnerabilidade diante das circunstâncias da vida e também firmeza de caráter nas perseguições e tribulações causadas por nosso testemunho cristão. Lembremo-nos que foi com muita coragem, com muito heroísmo, que os santos desprezaram as promessas, as blandícias e ameaças do mundo. Destes, muitos testemunharam a fé com o sacrifício da própria vida. O Espírito Santo lhes imprimiu o dom da Fortaleza e só isto explica a serenidade com que encontraram a morte! Que luta gloriosa não sustentaram! Agora gozam de perfeita paz, em união íntima com Jesus, de cuja glória participam. Também nós, havemos de combater diariamente para alcançar a coroa eterna. Vivemos num mundo cheio de perigos e tentações. A alma acha-se constantemente envolta nas tempestades de paixões revoltadas. Maus exemplos pululam e as inclinações do coração constantemente dirigem-se para o mal. Resistir a tudo isto requer em primeiro lugar muita oração, força de vontade e combate resoluto. Por esta virtude, a alma se fortalece para praticar toda a classe de atos heróicos, com invencível confiança em superar os maiores perigos e dificuldades com que nos deparamos diariamente. Nos ajuda a não cair nas tentações e ciladas do demônio.


2. Sabedoria - O sentido da sabedoria humana reside no reconhecimento da sabedoria eterna de Deus, Criador de todas as coisas que distribui seus dons conforme seus desígnios. Para alcançarmos a vida eterna devemos nos aliar a uma vida santa, de perfeito acordo com os mandamentos da lei de Deus e da Igreja. Nisto reside a verdadeira sabedoria que, como os demais, não é um dom que brota de baixo para cima, jamais será alcançada por esforço próprio. É um dom que vem do alto e flui através do Espírito Santo que rege a Igreja de Deus sobre a terra. Nos permite entender, experimentar e saborear as coisas divinas, para poder julgá-las retamente.


3. Ciência - Nos torna capazes de aperfeiçoar a inteligência, onde as verdades reveladas e as ciências humanas perdem a sua inerente complexibilidade. Nossas habilidades com as coisas acentuam-se progressivamente em determinadas áreas, conforme nossas inclinações culturais e científicas, sempre segundo os desígnios divinos, mesmo que não nos apercebamos disso. Todo o saber vem de Deus. Se temos talentos, deles não nos devemos orgulhar, porque de Deus é que os recebemos. Se o mundo nos admira, bate aplausos aos nossos trabalhos, a Deus é que pertence esta glória, a Deus, que é o doador de todos os bens.


4. Conselho - Permite à alma o reto discernimento e santas atitudes em determinadas circunstâncias. Nos ajuda a sermos bons conselheiros, guiando o irmão pelo caminho do bem. Hoje, mais do que nunca está em foco a educação da mocidade e todos reconhecem também a importância do ensino para a perfeita formação da criança. As dificuldades internas e externas, materiais e morais, muitas vezes passam pelo dom do Conselho, sem disto nos apercebermos. É uma responsabilidade, portanto, cumprir a vontade de Deus que destinou o homem para fins superiores, para a santidade. Para que possamos auxiliar o próximo com pureza e sinceridade de coração, devemos pedir a Deus este precioso dom, com o qual O glorificaremos aos mostrarmos ao irmão as lições temporais que levam ao caminho da salvação. É sob a influência deste ideal que a mãe ensina o filhinho a rezar, a praticar os primeiros atos das virtudes cristãs, da caridade, da obediência, da penitência, do amor ao próximo.


5. Entendimento - Torna nossa inteligência capaz de entender intuitivamente as verdades reveladas e naturais, de acordo com o fim sobrenatural que possuem. A aparente correlação não significa que quem possui a sabedoria, já traga consigo o entendimento por conseqüência (ou vice-versa). Existe uma clara distinção entre um e o outro. Para exemplificar: Há fiéis que entendem as contemplações do terço, mas o rezam por obrigação ou mecanicamente (Possuem o dom do entendimento). Há outros que, por sua simplicidade, nunca procuraram entender o seu significado, mas praticam sua reza com sabor, devoção e piedade, ignorando seu vasto sentido (possuem o dom da Sabedoria). Este exemplo, logicamente, se aplica às ciências naturais e divinas, logo ao nosso dia-a-dia. Não sendo um conseqüencia do outro, são distintamente preciosos e complementam-se mutuamente, nos fazem aproximar de Deus com todas as nossas forças, com toda a nossa devoção e inteligência e sensível percepção das coisas terrenas, que devem estar sempre direcionadas às coisas celestes.


6. Piedade - É uma graça de Deus na alma que proporciona salutares frutos de oração e práticas de piedade ensinadas pela Santa Igreja. Nos dias de hoje, considerando a população mundial, há poucas, muito poucas pessoas que acham prazer em serem devotas e piedosas; as poucas que o são, tornam-se geralmente alvo de desprezo ou escárneo de pessoas que tem outra compreensão da vida. Realmente, é grande a diferença que há entre um e outro modo de viver. Resta saber qual dos dois satisfaz mais à alma, qual dos dois mais consolo lhe dá na hora da morte, qual dos dois mais agrada a Deus. Não é difícil acertar a solução do problema. Num mundo materialista e distante de Deus, peçamos a graça da piedade, para que sejamos fervorosos no cumprimento das escrituras.


7. Temor de Deus - Teme a Deus quem procura praticar os seus mandamentos com sinceridade de coração. Como nos diz as Escritura, devemos buscar em primeiro lugar o reino de Deus, e o resto nos será dado por acréscimo. O mundo muitas vezes sufoca e obscurece o coração. Todas as vezes que transigências fizemos às tentações, com certeza desprezamos a Deus Nosso Senhor. Quantas vezes preferimos a causa dos bens miseráveis deste mundo e esquecemo-nos de Deus! Quantas vezes tememos mais a justiça dos homens do que a justiça de Deus! Santo Anastácio a este respeito dizia: "A quem devo temer mais, a um homem mortal ou a Deus, por quem foram criadas todas as coisas?". Não esqueçamos, portanto, de pedir ao Deus Espírito Santo a graça de estarmos em sintonia diária com os preceitos do Criador. Por este divino dom, torna-se Deus a pessoa mais importante em nossa vida, onde a alma docemente afasta-se do erro pelo temor em ofendê-Lo com nossos pecados.

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

O Ano da Fé

Em decorrência da necessidade da redescoberta da fé, o Papa Bento XVI decidiu proclamar o Ano da Fé, com início em 11.10.2012 (50 anos da abertura do Concílio Vaticano II e 20 anos do Catecismo da Igreja Católica) e término em 24.11.2013 (Solenidade do Nosso Senhor Jesus Cristo Rei do Universo), com o objetivo de ilustrar a todos os fiéis a força e a beleza da fé. A abertura do Ano da Fé vai coincidir com o Sínodo dos Bispos, cujo tema é “Nova Evangelização para a transmissão da fé cristã”. Já houve outra celebração do Ano da Fé, em 1967, pelo Papa Paulo VI, para comemorar o martírio dos apóstolos Pedro e Paulo.


Mensagem do Papa Bento XVI, em novembro de 2012, sobre a racionalidade da fé.




O que é a fé pra você?


Então, pessoal... Como estão vivendo esse Ano da Fé?

"Não podemos aceitar que o sal se torne insípido e que a luz seja mantida escondida."

Papa Bento XVI - Porta Fidei, Carta Apostólica para a proclamação do Ano da Fé.

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Não à guerra! Papa nos convoca a orar.

O Papa convidou este domingo os fiéis de todas as Igrejas e religiões, as pessoas que não crêem e todos os homens e mulheres de boa vontade a praticarem o jejum e a oração no dia 7 de setembro, em favor da Síria. Visivelmente preocupado, Francisco dedicou inteiramente seu encontro de domingo à situação no país médio-oriental, onde a guerra civil já matou mais de 100 mil pessoas em três anos. Foi a primeira vez que o Papa não fez alguma menção à liturgia do dia antes de rezar a oração mariana do Angelus no Vaticano.

A multidão que lotava a Praça São Pedro ouviu as palavras do Pontífice com atenção e aplaudiu a decisão de Francisco de promover o “Dia de oração e jejum pela Síria”: “Decidi convocar toda a Igreja, no dia 7 de setembro, vigília da Natividade de Maria, Rainha da Paz, para um dia de oração e jejum pela paz na Síria, no Oriente Médio e no mundo inteiro. Convido a unir-se a esta iniciativa, do modo que considerarem mais oportuno, os irmãos cristãos não-católicos, os fiéis de outras religiões e todos os homens de boa vontade”.

Logo ao chegar ao balcão, depois do tradicional “Bom dia” dirigido ao público, Francisco disse que queria interpretar o grito que “se eleva de todos os cantos e povos da terra, do coração de cada um e da única família, que é a humanidade: o grito da paz”.

“Nunca mais a guerra! A paz é um dom precioso demais; deve ser promovido e tutelado”.


Evocando as “terríveis imagens” vistas nos últimos dias na Síria, o Papa disse estar angustiado pelos “dramáticos eventos que ainda podem acontecer” e fez um apelo por negociações e contra o uso de armas, condenando a utilização de gases químicos: “Pensemos em quantas crianças não poderão ver a luz do futuro! Com firmeza especial, condeno o uso de armas químicas. Existe o juízo de Deus e também o juízo da História sobre as nossas ações, e a estes ninguém pode se subtrair! O uso da violência nunca gera paz. Guerra chama guerra, violência chama violência! Com toda a minha força, peço aos envolvidos neste conflito que ouçam as suas consciências, que não se fechem em seus interesses, mas que vejam o próximo como seu irmão, que empreendam com coragem e decisão o caminho do encontro e das negociações, superando cegas contraposições. Exorto com igual firmeza a Comunidade Internacional a fazer todo esforço para promover e não protelar iniciativas claras pela paz, baseadas no diálogo, pelo bem de todo o povo sírio”.

Francisco pediu ainda que não se poupem esforços para garantir assistência humanitária aos afetados por este terrível conflito, especialmente aos desalojados no país e aos inúmeros refugiados nos países vizinhos. E que aos agentes humanitários seja assegurada a possibilidade de prestar a ajuda necessária.

“E nós, o que podemos fazer pela paz no mundo?

Aqui, de 19h até meia-noite, vamos nos reunir em oração e em penitência para invocar de Deus este grande dom para a amada nação síria e para todas as situações de conflito e de violência no mundo. A humanidade precisa ver gestos de paz e ouvir palavras de esperança e de paz!”.

Papa Bergoglio terminou com uma oração a Maria, para que nos ajude a responder à violência, ao conflito e à guerra com a força do diálogo, da reconciliação e do amor. E pediu às Igrejas particulares que promovam iniciativas semelhantes de reflexão, oração e sensibilização para a situação na Síria.

"Rezemos pela paz: a paz no mundo e no coração de cada um".

domingo, 1 de setembro de 2013

Setembro: O mês da Bíblia

Conhecendo a Bíblia

D. Orani João Tempesta

O que é a Bíblia?

A palavra Bíblia vem do grego, ela significa "coleção de livros". Nela contém a história da Salvação, desde a criação do mundo feita por Deus até as profecias da Segunda vinda gloriosa de Jesus, o Filho de Deus. Podemos, para um melhor entendimento, caracterizá-la como uma "grande carta" enviada por Deus à todos os seus filhos. Nesta carta contém o Plano que Deus preparou para cada um de nós.

Quando começou a ser escrita?

A Bíblia foi escrita durante muitíssimo tempo (aproximadamente 1.300 anos). Seu início ocorreu antes da vinda de Cristo, com as chamadas "traduções orais", que vem a ser as histórias que uns contavam a outros. Por volta de muito tempo atrás, os chamados escribas decidiram "passar para o papel" essas histórias. Com isso, pouco a pouco, a Bíblia foi sendo formada.

Quando terminou de ser escrita?

A Bíblia terminou de ser escrita por volta do ano 100 d.C., com o Apóstolo João Evangelista (que escreveu o Apocalipse).

Quem escreveu a Bíblia?

A Bíblia foi escrita por várias pessoas, mas foi inspirada unicamente por Deus. O Pai usou de pessoas como instrumentos seus para transmitir a sua mensagem.

Como a Bíblia é formada?

A Bíblia é formada por livros sagrados. São 73 os livros contidos na Bíblia. Desses 73 livros sagrados, 46 constituem o conjunto de livros do Antigo Testamento e 27 constituem o conjunto dos livros do Novo Testamento. Podemos afirmar então, que a Bíblia é dividida em duas grandes partes: Antigo Testamento e Novo Testamento. A palavra testamento significa aliança.

O que contém no Antigo Testamento?

O Antigo Testamento nos revela a Criação do mundo, as alianças que Deus fez com os homens, as profecias que anunciavam a vinda do Messias, a fidelidade e infidelidade do povo de Deus, e principalmente, a preparação do povo escolhido de onde viria o Verbo Encarnado.

O que contém no Novo Testamento?

O Novo Testamento possui quatro livros (Mateus, Marcos, Lucas e João) que contam toda a vida de Jesus Cristo, desde o seu nascimento até a sua ascensão ao céu. Esses quatro livros formam um conjunto denominado evangelho. O Novo Testamento é também constituído por várias cartas (também chamadas epístolas), que foram escritas pelos apóstolos com o objetivo de direcionar a Igreja fundada por Cristo. Além do evangelho e das cartas, o Novo Testamento possui um livro que conta os primórdios da Igreja de Cristo e outro livro profético que revela a Segunda vinda gloriosa de Jesus, respectivamente, são eles: os Atos dos Apóstolos e o Apocalipse.

Quais foram os idiomas usados para escrever a Bíblia?

Os idiomas bíblicos são três: o hebraico, o aramaico e o grego.
O Antigo Testamento, foi totalmente escrito em hebraico. Já, o Novo Testamento, foi escrito a maior parte em grego e uma pequena parte em aramaico (que vem a ser um dialeto do hebraico). Por curiosidade, o idioma que Cristo falava era o aramaico.

Quem traduziu a Bíblia?

Como já vimos, a Bíblia possui três idiomas de origem: o hebraico, o aramaico e o grego. Com o tempo, foram surgindo as traduções. Hoje em dia, a Bíblia é o livro mais traduzido no mundo inteiro. Isso foi graças ao esforço de muitos estudiosos da época. São Jerônimo é um grande exemplo disso, ele foi quem traduziu a Bíblia para o latim. Pouco a pouco, logo após a tradução para o latim, a Bíblia foi sendo traduzida em mais e mais línguas. Até chegar ao que temos hoje: o livro mais lido mundialmente.

Por acaso, podemos interpretar a Bíblia de qualquer modo?

A interpretação bíblia é algo muito importante, e NÃO devemos interpretá-la de qualquer modo. A Igreja Católica que vem a ser a Igreja fundada por Jesus Cristo, vem desde os seus primórdios adotando a tradição apostólica, ou seja, os ensinamentos de Jesus não foram deturpados e muito menos interpretados de modo diferente desde sua origem. Ao ler a Bíblia, devemos Ter bastante cuidado, pois muitos são as palavras estranhas, os exemplos difíceis de ser entendidos, e principalmente, muitos são os equívocos que cansamos de cometer ao tentarmos interpretar a Bíblia sem a ajuda de um padre, um catequista , ou seja, um conhecedor do assunto.
O mundo é repleto de seitas e religiões que pregam a livre interpretação. Essa atitude desregrada causa o que vemos ao nosso redor: o nascimento de seitas e mais seitas que pregam aquilo que der na telha do pastor ou daquele que fundou a seita. Por isso, vamos tomar cuidado!

Qual é a diferença entre a Bíblia Protestante e a Bíblia Católica?

Muitas são as pessoas que desprezam a Bíblia Protestante, dizendo não ser a Palavra de Deus. Isso é uma atitude erradíssima, pois tanto a Bíblia Católica como a Bíblia Protestante deve ser considerada Palavra de Deus! A única diferença que há entre elas, é em relação ao número de livros, ou seja, a Bíblia Protestante possui sete livros a menos do que a Bíblia Católica. Esses livros são os seguintes: Tobias, Judite, I Macabeus, II Macabeus, Eclesiástico, Sabedoria e Baruc. A Bíblia Protestante também não contém as seguintes citações do Antigo Testamento: Dn 13-14 ; Est 10,4-16,24.

Como podemos manusear a Bíblia?

Para aprender a manusear a Bíblia, devemos antes de tudo, saber o que são capítulos e versículos. Os capítulos são as divisões que encontramos nos livros sagrados, os capítulos são denominados por algarismos. Normalmente, os capítulos aparecem em números grandes. Os versículos são as divisões que encontramos dentro dos capítulos, sua função é de auxiliarmos na localização das frases bíblicas. Normalmente, os versículos aparecem em números pequenos, que estão obrigatoriamente no meio do texto bíblico.

O que significa Pontuação Bíblica?

A Pontuação Bíblia vem a ser a forma que encontramos para manusear a Bíblia com maior facilidade. As principais pontuações bíblicas são as seguintes:
vírgula à separa capítulo de versículo. Exemplo: Dn 3,5 (Livro de Daniel, capítulo 3, versículo 5)
hífen à equivale ao "até". Exemplo: Dn 3,1-5 (Livro de Daniel, capítulo 3, versículo de 1 até 5)
ponto à mostra versículos alternados. Exemplo: Dn 3,1.3.5 (Livro de Daniel, capítulo 3, versículo 1, versículo 3 e o versículo 5)
"s" à mostra a continuação de um versículo. Exemplo: Dn 3,1s (Livro de Daniel, capítulo 3, versículo 1 e 2).
"ss" à mostra a continuação de dois versículos. Exemplo: Dn 3,1ss (Livro de Daniel, capítulo 3, versículo 1, 2 e 3).
Essas são as principais pontuações bíblicas, que normalmente usamos para manusear mais facilmente a Bíblia.

O que são abreviações bíblicas?

As abreviações bíblicas tem como finalidade, facilitar na hora de especificar o livro sagrado. A maioria das Bíblias, para não dizer todas, possui uma página com todas as abreviações bíblicas, para a consulta de todos os leitores.




"A Bíblia afastará você do pecado, ou o pecado afastará você da Bíblia?"